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Mecânica I - Transformação de Unidades de Medidas


As unidades de medidas das grandezas podem ser convertidas para auxilio nos exercícios dos conteúdos da física. Em cinemática as grandezas que utilizamos são: o comprimento, a massa e o tempo. 


a) Grandeza Comprimento: unidade no Sistema Internacional é o metro (m), as unidades usuais são: o quilometro (km) e o centímetro (cm). Guarde a relação abaixo entre elas:


                1 km = 1 000 m 
                1 m = 100 cm  


Para transformar quilômetros em metros:  basta multiplicar por 1 000 e para transformar metros em quilômetros basta dividir por 1 000.
Para transformar metro em centímetros: basta multiplicar  por 100 e para transformar centímetros em metros basta dividir por 100. Vejamos:

I) Transforme em metros:
a) 2 km   b) 3,5 km  c) 0,5 km  d) 103 km
solução:
a) 2 km x 1 000 = 2 000 m
b) 3,5 km x 1 000 = 3 500 m
c) 0,5 km x 1 000 = 500 m
d) 103 km x 1 000 = 103 000 km

 II) Transforme em quilômetros:
a) 700 m  b) 4 600 m  c) 15 500 m d) 50 m
solução:
a) 700 m : 1 000 = 0,7 km
b) 4 600 m : 1 000 = 4,6 km
c) 15 000 m : 1 000 = 15 km
d) 50 m : 1 000 = 0,05 km

III) Transforme em centímetros:
a) 200 m b) 1,5 m  c) 0,67 m  d) 35 cm
solução:
a) 200 m x 100 = 20 000 cm
b) 1,5 m x 100 = 150 cm
c) 0,67 m x 100 =  67 cm
d) 35 m x 100 =  35 000 cm

IV) Transforme em metros:
a) 350 cm  b) 25 000 cm  c) 4 678 cm  d) 25 cm
solução:
a) 350 cm : 100 = 3,5 m
b) 25 000 cm : 100 = 250 m
c) 4 678 cm : 100 = 46,78 m
d) 25 cm : 100 = 0,25 m

b) Grandeza massa: unidade no Sistema Internacional de Medidas é o kg. e as unidades usuais mais comuns são: o grama (g), o miligrama (mg) e a tonelada (t).
vejamos pela relação entre elas:
Assim, temos: 
1 kg = 1 000 g 
1 t = 1 000 kg 
1 g = 1 000 mg 

I) Transforme em kg:
a) 1 500 g   b) 200 g   c) 108 000 g  d) 70 g
solução:
a) 1 500 g : 1 000 = 1,5 kg
b) 200 g : 1 000 = 0,2 kg
c) 108 000 g : 1 000 = 108 kg
d) 70 g : 1 000 = 0,07 kg 

II) Transforme em g
a) 1 500 mg   b) 25 mg    c) 5 000 mg   d) 100 000 mg 
solução:
a) 1 500 mg : 1000 = 1,5 g
b) 25 mg : 1000 =   0,025 g
c) 5 000 mg : 1 000 = 5 g
d) 100 000 mg : 1000 = 100 g

III) Transforme em toneladas:
a) 45 000 kg  b) 54 kg   c) 10 700 kg   d) 15,5 kg
solução:
a) 45 000 kg : 1 000 = 45 t
b) 54 kg : 1000 = 0,054 t
c) 10 700 kg : 1 000 = 10,7 t
d) 15,5 kg : 1 000 = 0,155 t 

c) Grandeza tempo: unidade de medida no Sistema Internacional de Medida é o segundo (s); as unidades usuais em cinemática são: o dia, a hora (h), o minuto (min) 
1 dia = 24 h 
1 hora (h) = 60 minutos (min)
1 minuto (min) = 60 segundos (s)
1 hora (h) =  3 600 segundos (s) 

Para conversão entre as unidades de tempo basta usar a relação: 


I) Transforme em horas (h):
a) 1 dia e meio  b) 180 min  c) 54 min  d) 360 min
solução: 
a) 1 dia = 24 h meio dia 12 h, então 24 h + 12 h = 36 h
b) 180 min : 60 = 3 h
c) 54 min : 60 = 0,9 h 
d) 360 min : 60 = 6 h

II ) Transforme em segundos:
a) 5 min   b) 20 min   c) 60 min  d) 100 min
solução:
a) 5 min x 60 = 300 s
b) 20 min x 60 = 1 200 s
c) 60 min x 60 = 3600 s
d) 100 min = x 60 = 6 000 s

III) Transforme em horas:
a) 27.000 s   b) 108 000 s   c)720 000 s  d) 5 400 s 
solução:
a) 27. 000 s : 3 600 = 7,5 h
b) 108 000 s : 3 600 = 30 h
c) 720 000 s : 3 600 = 200 h
d) 5 400 s : 3 600 = 15 h

IV) Quanto vale 1/ 4 da hora em minutos? 
Resp: 15 minutos (min) - solução: se 1 h = 60 min, então, 60 X 1/4 será 60/4 =  15 min

V) Quanto vale 3/4 do minuto em segundos?  
Resp: 45 segundos (s) - solução: se 1 min = 60 s, então, 60 x 3/4 será = 45 s 


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Mecânica I - Unidade de Medida das Grandezas

Introdução

O Bureau Internacional de Pesos e Medidas, o B.I.P.M., foi criado pelo artigo 1 o da Convenção do Metro, no dia 20 de maio de 1875, com a responsabilidade de estabelecer os fundamentos de um sistema de medições, único e coerente, com abrangência mundial.
Este sistema evoluiu ao longo do tempo e inclui, atualmente, sete unidades de base. Em 1960, a 11ª C.G.P.M. decidiu que este sistema deveria ser chamado de Sistema Internacional de Unidades, SI (Système international d’unités, S.I.). 
Em cada país pode ser adotado um sistema usual, por exemplo, O Brasil adotou para a medida de comprimento em grandes distancias a unidade quilometro (km); Nos Estados Unidos (EUA), foi adotado a unidade milhas; 

Assim as sete grandezas de base, que correspondem às sete unidades de base, são: 
a) Comprimento: metro (m) : O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 do segundo. Assim, a velocidade da luz no vácuo, é exatamente igual a 299 792 458 m/s (para cálculos arredondamos para 300 000 000).

b) Massa: quilograma (kg): O quilograma é a unidade de massa, igual à massa do protótipo internacional do quilograma. Assim, a massa do protótipo internacional do quilograma é exatamente igual a 1 kg.

c) Tempo: segundo (s): O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.

d) Corrente elétrica: ampere(A): O ampere 1 é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produziria entre estes condutores uma força igual a 2 × 10-7 newton por metro de comprimento. Assim, a constante magnética, μ0 , também conhecida como permeabilidade do vácuo, é exatamente igual a 4π × 10-7 H/m


e) Temperatura termodinâmica: kelvin (K): O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica no ponto tríplice da água. Assim, a temperatura do ponto tríplice da água é exatamente igual a 273,16 K.


f) Quantidade de substância: mol: 1. O mol é a quantidade de substância de um sistema contendo tantas entidades elementares quantos átomos existem em 0,012 quilograma de carbono 12.

mol 2. Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons, assim como outras partículas, ou agrupamentos especificados dessas partículas. Assim, a massa molar do carbono 12 (12 C), é exatamente igual a 12 g/mol


g) Intensidade luminosa:candela (cd): A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540 × 1012 hertz e cuja intensidade energética nessa direção é 1/683 watt por esterradiano.

Existem outras unidades do Sistema Internacional de Medidas (S.I) para outras grandezas:

Pressão: Pascal (Pa)  - Energia; joule (J) -
Força: Newton (N) - tensão elétrica: volt (V)
Velocidade: metros por segundo (m/s) - potência: watt (W)

As grandezas físicas podem se dividir em:

a) Grandeza escalar: são caracterizadas apenas quando conhecemos a medida e a sua unidade de medida, por exemplo, quando medimos a massa de nosso corpo expressamos por um número indicado na balança e a unidade em quilograma (kg); quando marcamos o intervalo de um dia, temos 24 h; São grandezas escalares: a temperatura, a pressão, o volume, a massa, o comprimento, a área, etc. 
b) Grandeza vetorial: além de conhecer o valor da sua medida, precisamos identificar a unidade, a direção e o sentido. por exemplo, a velocidade, a força, o deslocamento, a aceleração, etc. 

As grandezas derivadas são descritas como medidas utilizando unidades derivadas, que são definidas como produtos de potências de unidades de base, por exemplo:
Área(A)- metro quadrado m 
Volume(V)- metro cúbico  m3
Velocidade(υ)- metro por segundo m/s 
Aceleração:(a)- metro por segundo ao quadrado m/s2 

Múltiplos e submúltiplos das unidades do SI

Um conjunto de prefixos foi adotado para uso com as unidades do S.I. para medir os valores de grandezas que são muito maiores ou muito menores do que a unidade S.I. temos, então:


Fontes:
https://www.soq.com.br/conteudos/ef/materia/acesso 29/02/2019
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pdf/Resumo_SI.pdf acesso 29/02/2019


Mecânica I - Introdução e Conceitos iniciais




Mecânica:
A mecânica é a mais antiga das ciências físicas. É a parte da física que estuda corpos que estão ou não em movimento. Desde a antiguidade o homem buscava explicações para o fenômenos da natureza, o movimento é um dos fenômenos mais antigos a ser estudado. Para melhor entendê-la é dividida em três partes: cinemática, dinâmica e estática.  
A cinemática se preocupa em estudar o movimento dos corpos sem se preocupar com suas causas que o determinam.
A dinâmica estuda as causas que determinam os movimentos dos corpos. Nesta parte da física são estabelecidas as relações entre, movimento, força e massa.
A estática estuda as condições de repouso dos corpos que é denominado equilíbrio estático.

A -  Cinemática 
Movimento: Definição

Conceitos importantes no estudo da física:
- móvel: todo corpo que está em movimento.
- referencial: É o lugar no espaço onde são feita as observações de um determinado fenômeno a ser estudado.
- movimento e repouso: são conceitos relativos e dependem de um referencial adotado.Um móvel está em movimento quando muda de posição em relação a um referencial ao longo do tempo. Se o móvel mantém sua posição constante em relação a um referencial, dizemos que ele se encontra em repouso. Por exemplo, um motorista está em movimento em relação à rodovia, mas em relação ao carona ele está em repouso.
- trajetória: é um eixo ou linha imaginária indicando as sucessivas posições ocupadas por uma móvel num determinado tempo. Pode ser uma linha reta, (trajetória retilínea) uma linha curva (trajetória curvilínea).
- posição: é a especificação do lugar ocupado por um corpo no espaço num certo instante de tempo.
- deslocamento: é a medida do segmento de reta com uma origem na posição inicial e na extremidade a posição final no intervalo de tempo considerado. É a diferença entre a posição final e a posição inicial.
- distância percorrida: é a medida da trajetória que um móvel faz ao longo do movimento.



Exercícios - Resolvidos sobre o assunto. Analise cada um deles para fixar o conteúdo 
01. (UNITAU-SP) Um móvel parte do km 50, indo até o km 60, de onde, mudando o sentido do movimento, vai até o km 32. A variação de espaço e a distância efetivamente percorrida são:
a) 28 km e 28 km          b) 18 km e 38 km      c) − 18 km e 38 km
d) − 18 km e 18 km       e) 38 km e 18 km
resposta: letra C - Não entendeu? veja a resolução: 
Variação do espaço percorrido
∆s = s − s0  , Então: ∆s = 32 − 50, ∆s = − 18 km
Distância percorrida:
∆s1: variação do espaço na primeira parte. ∆s2: variação do espaço na segunda parte.
d =|∆s1| + |∆s2|
d =|(60 − 50)| + |(32 − 60)|
d =|10| + |− 28|
d = 10 + 28
d = 38 km
E agora, compreendeu a resolução ? 

01 - (UFSM-RS) - Um avião, voando em linha reta, com velocidade constante em relação ao solo, abandona uma bomba. Se a resistência do ar sobre ela puder ser desprezada, a trajetória dessa bomba será em forma de uma:
a) parábola para um observador que estiver no avião
b) linha reta vertical para um observador que estiver fixo no solo
c) linha reta horizontal para um observador que estiver no avião
d) linha reta vertical para um observador que estiver no avião
e) mesma figura para qualquer observador, pois independe do referencial
resp: letra D - A bomba acompanhará o avião, pois tem a mesma velocidade.

02 -(PUC) - Em relação a um avião que voa horizontalmente com velocidade constante, a trajetória das bombas por ele abandonadas é:
a) uma reta inclinada
b) uma parábola de concavidade para baixo
c) uma reta vertical
d) uma parábola de concavidade para cima
e) um arco de circunferência
resp: letra C - A bomba solta por ele possui a mesma velocidade dele, acompanhando-o, por isso o avião observa um reta vertical.
03 - (UESB-BA) - Um avião, voando com velocidade constante e próximo à superfície da Terra, abandona um objeto. Despreze o efeito do ar.
Para um observador parado no solo, a trajetória do objeto é:
a) vertical     b) oblíqua   c) semicircular   d) hiperbólica   e) parabólica
Resp: letra  E Quando o corpo é abandonado ele possui velocidade igual ao do avião e continua andando enquanto cai, descrevendo uma trajetória parabólica.
04 - (UFES-ES) - Uma pessoa está sentada num ônibus, exatamente sob uma lâmpada presa no teto, olhando para frente. O ônibus movimenta-se numa reta com rapidez constante. De repente, a lâmpada se desprende do teto. Onde cairá a lâmpada?
Resp: A lâmpada cairá sobre a cabeça da pessoa pois ela está também com a mesma rapidez que a pessoa.
05 - (PUC-SP) - Um helicóptero sobe a partir de um heliporto, deslocando-se verticalmente com velocidade constante de 18 km/h. Esboce a trajetória de um ponto situado na extremidade da Hélice para dois observadores, um situado dentro do helicóptero e outro fixo no heliporto.

Resp: Dentro do helicóptero: movimento circular uniforme. No heliporto: movimento helicoidal (espiral).


06 - (PUC)  - A afirmação todo movimento é relativo significa:
a) todos os cálculos de velocidade são imprecisos
b) não existe movimento com velocidade constante
c) a velocidade depende sempre de uma força
d) a velocidade depende sempre de uma aceleração
e) a descrição de qualquer movimento requer um referencial
Resp: Para a descrição de qualquer movimento devemos adotar um referencial.


07 -  (UEPG-PR) - Analise as proposições abaixo e marque cada uma delas com V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) O estudo da trajetória de uma partícula independe do referencial adotado
( ) Uma partícula que está em movimento em relação a um referencial pode estar em repouso em relação a outro
( ) Se dois móveis se deslocam por uma estrada retilínea com velocidades constantes e iguais, e no mesmo sentido, um está em repouso em relação ao outro
A sequência correta obtida é:

a) F − V − F
b) F − F − V
c) V − F − V
d) V − V − F
e) F − V − V
Resp: letra E

Mecânica I - Como Resolver Problemas de Física

01) Dicas para resolução de problemas de Física

"Ao dizer palavras que nunca tinha dito antes, aprendi o que antes não sabia"
                              José Saramago, in In Nomine Dei

É muito comum para os estudantes de ensino fundamental se perderem na resolução de exercícios de física. A minha experiência há 20 anos lecionando nas turmas de 9º ano, me levou a pesquisar algo que fosse aplicável em sala de aula para ajudar os alunos a resolverem os problemas propostos em conteúdos de física para o Ensino Fundamental e para todos que vão realizar uma preparação para concursos e o ENEM, Desta forma, coloco a disposição estas dicas que encontrei na WEB...
Se estas dicas forem realmente úteis, mande um e-mail para neivaldo.oliveira@gmail.com para verificar se foi ou não uteis para todos que visitarem a página... Agradeço desde já,
Profº Neivaldo Lúcio

Problemas de física não são resolvidos com fórmulas ou macetes, mas com fundamentos de física, raciocínio e matemática. Em diversas ocasiões permiti que os alunos escrevessem todas as fórmulas que conheciam (bem como as que não conheciam) no quadro negro e o resultado não foi aquele esperado. Aliás, foi ligeiramente pior. Os alunos perderam tanto tempo à busca de fórmulas salvadoras que faltou tempo para pensar sobre os problemas;

Leia com atenção o enunciado do problema antes de começar a resolvê-lo. Esta parece ser uma dica desnecessária, mas não é. É muito comum o aluno não entender detalhes envolvidos na situação devido a uma leitura superficial do enunciado. Durante a leitura, tente descobrir os princípios físicos envolvidos na situação
Faça um desenho esquemático da situação envolvida no problema. Se o problema se desenvolve em várias etapas, faça um esquema que mostre a evolução da situação, mesmo que isso resulte em mais trabalho. Indique no esquema as variáveis escalares e vetoriais envolvidas e associe essas variáveis a símbolos e abreviações consistentes. Não utilize o mesmo símbolo ou abreviação para variáveis diferentes;

Sempre indique os referenciais de espaço, de tempo, de energia potencial, etc. necessários no desenho esquemático. Talvez a maior dúvida dos alunos consista em saber se a solução obtida para um problema, para o qual não há resposta disponível, está correta ou não. Em geral os alunos odeiam resolver os problemas pares dos livros de física.

Para que resolver um problema se não teremos possibilidade de verificar se a solução está correta? Talvez a melhor forma de termos certeza sobre a correção da solução obtida é resolver o mesmo problema por dois caminhos, os mais diferentes possíveis, e comparar as respostas. Mas isso raramente é possível para alunos de graduação. Neste caso, veja a dica seguinte;

Mesmo que um problema exija a apresentação de resposta numérica, tente resolvê-lo literalmente antes de substituir os valores numéricos de variáveis e constantes. A obtenção da resposta literal permite a execução de testes para verificação de sua consistência que não são possíveis de outra forma.

Substitua os valores numéricos e faça as operações com cuidado. Analise a resposta numérica e veja se a mesma é consistente. Já houve casos em que a velocidade obtida para um objeto era maior do que a velocidade da luz! A altura da órbita de um satélite medida a partir do centro da Terra já foi calculada como sendo menor do que o raio do planeta! Em ambos os casos, se o aluno tivesse feito uma rápida análise do resultado teria detectado o erro e poderia revisar o cálculo;

Dica do Professor: Leia o problema e tente seguir as etapas abaixo:

A) O que o problema pede para resolver (eu quero calcular o quê);
B) Como eu posso calcular? (Fórmulas)
C) Retire os dados do problema.
D) Substitua os dados na fórmula.
E) Faça os cálculos matemáticos.
F) Não esqueçam das unidades na respostas finais... Ok

02) Roteiro para resolução de exercícios 

1) ENTENDA O PROBLEMA:
Primeiro, V. tem de entender o problema:
Qual é a incógnita? Quais são os dados? Quais são as condições?
É possível satisfazer as condições? Elas são suficientes para determinar a incógnita? Ou são insuficientes? Ou redundantes? Ou contraditórias?
Faça uma figura. Outra se necessário. Introduza notação adequada.
Separe as condições em partes

2) CONSTRUA UMA ESTRATEGIA DE RESOLUÇÃO
Ache conexões entre os dados e a incógnita. Talvez seja conveniente considerar problemas auxiliares ou particulares, se uma conexão não for achada em tempo razoável. Use isso para "bolar" um plano ou estratégia de resolução do problema. Vale a pena expandirmos um pouco essas conselhos:
V. já encontrou este problema ou algum parecido?
V. conhece um problema semelhante? V. conhece teoremas ou fórmulas que possam ajudar?
Olhe para a incógnita! E tente achar um problema familiar e que tenha uma incógnita semelhante
Aqui está um problema relacionado com o seu e que V. já sabe resolver. V. consegue aproveitá-lo? V. pode usar seu resultado? Ou seu método? Deve-se introduzir algum elemento auxiliar de modo a viabilizar esses objetivos?
V. consegue enunciar o problema de uma outra maneira?
Se V. não consegue resolver o problema dado, tente resolver um problema parecido. V. consegue imaginar um caso particular mais acessível? Um caso mais geral e mais acessível? V. consegue resolver alguma parte do problema? Mantenha apenas parte das condições do problema e observe o que ocorre com a incógnita, como ela varia agora? V. consegue obter alguma coisa desde os dados? V. consegue imaginar outros dados capazes de produzir a incóognita? V. consegue alterar a incógnita ou os dados, ou ambos, de modo que a nova incógnita e os novos dados fiquem mais próximos?
V. está levando em conta todos os dados? E todas as condições?

3) EXECUTE A ESTRATEGIA
Frequentemente, esta é a etapa mais fácil do processo de resolução de um problema. Contudo, a maioria dos principiantes tendem a pular para essa etapa prematuramente, e acabam dando-se mal. Outros elaboram estratégias inadequadas e acabam se enredando terrivelmente na execução.
Execute a estratégia.
Ao executar a estratégia, verifique cada passo. V. consegue mostrar claramente que cada um deles está correto?

4) REVISE
Examine a solução obtida.
Verifique o resultado e o argumento
V. pode obter a solução de um outro modo?
Qual a essência do problema e do método de resolução empregado? Em particular, V. consegue usar o resultado, ou o método, em algum outro problema?


O texto 02 foi elaborado a partir de um resumo de Peter Alfeld ( Department of Mathematics, University of Utah ) sobre o livro: G. Polya, "How to Solve It", 2nd ed., Princeton University Press, 1957. disponível em: http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/resu2.html acesso: 26 de set 2009

03) Como Resolver um Problema

Adaptado de "A arte de resolver problemas", de George Polya, ed. Interciência, Rio de Janeiro, 1978

A) COMPREENSÃO DO PROBLEMAQual é a incógnita? Quais são os dados? Qual é a condição?
É possível satisfazer a condição? A condição é suficiente para determinar a incógnita? Ou é insuficiente? Ou excessiva? Ou contraditória?
Desenha uma figura. Adopta uma notação adequada.
Separa as diversas partes da condição. É possível defini-las de outro modo? Comentá-las ?

B) ESTABELECIMENTO DE UM PLANOJá viste este problema antes? Ou já viste o mesmo problema apresentado sob uma forma ligeiramente diferente?
Conheces um problema relacionado? Ou um que seja útil aqui?
Conheces um teorema que lhe poderia ser útil? Ou uma propriedade?
Olha bem para a incógnita! Pensa num problema conhecido que tenha a mesma incógnita ou outra semelhante.
Eis um problema correlacionado e já antes resolvido. É possível utilizá-lo? É possível utilizar o seu resultado? É possível utilizar o seu método? Deve-se introduzir algum elemento auxiliar para tornar possível a sua utilização?
É possível reformular o problema? É possível reformulá-lo ainda de outra maneira? Volta às definições.

Se não puderes resolver o problema proposto, procura primeiro resolver algum problema correlacionado.
É possível imaginar um problema correlato mais acessível? Ou um que seja mais genérico? Ou um que seja mais específico? Ou um que lhe seja análogo?
É possível resolver uma parte do problema? Mantém apenas uma parte da condição, deixa a outra de lado; até que ponto fica assim determinada a incógnita? Como pode ela variar?
É possível obter dos dados alguma coisa de útil? É possível pensar em outros dados apropriados para determinar a incógnita?
É possível variar a incógnita, ou os dados, ou todos eles, se necessário, de tal maneira que fiquem mais próximos entre si?
Serviste-te de todos os dados? Utilizaste toda a condição?
Tiveste em conta todas as noções essenciais que estão no problema?

C) EXECUÇÃO DO PLANO
Ao executares o teu plano de resolução, verifica cada passo. É possível verificar claramente que cada passo está correto? É possível demonstrar que ele está correto?

D) RETROSPECTIVA
É possível verificar o resultado? É possível verificar o raciocínio?
É possível chegar ao resultado por um caminho diferente? É possível perceber isto num relance?
É possível utilizar o resultado, ou o método, para outros problema?

Fonte: Disponível em http://www.prof2000.pt/users/folhalcino/estudar/ProbPolya.htm
acesso: 26 de setembro 2009 

Livros de Física para Baixar

Aqui eu achei este blog http://fisicalmeidao.blogspot.com.br/2013/03/alguns-livros-para-download.html
(Profº Vinicius e coloco a disposição para baixar.) São os livros Clássicos da Física...

Primeiro vou disponibilizar o livro Curso de Física - Vol. 1,2 e 3 (Antônio Máximo e Beatriz Alvarenga). Esses livros são ótimos para os alunos que não querem a área de exatas, pois a proposta é ótima: Física para todos

Curso de Física Vol 1.PDF (59.6 MB)
https://mega.co.nz/#!l5kEwILD!IcoYwAl6DaXgzHHF_qZgmg_ByW8NU6_j10IY6LnAIfw

Curso de Física Vol 2.PDF (68.1 MB)
https://mega.co.nz/#!Z1Mj1a7a!J7jKSzp8vc4KZ7X6tpPeTUwRHQkkJtN3bEiBld_wB-s

Curso de Física Vol 3.PDF (65.8 MB)
https://mega.co.nz/#!ktlmVa6L!PVb15A4QB03wyhBFV18SjH6D64giBJwOzbm8yiBzpE8


Agora vou disponibilizar o livro Os Fundamentos da Física - Vols1, 2 e 3 (Ramalho, Nicolau e Toledo). Essa coleção é um clássico entre os livros de Física para o Ensino Médio. É uma ótima coleção para quem possui um lado mais pra área de exatas e para quem quer entender a Física por um prisma mais aprofundado.

Os Fundamentos da Fisica - Vol. 1.pdf (59.9 MB)
https://mega.co.nz/#!1xUmyZKB!Fjhx0X9l-Jw7Y-BCMLwfFil2qnNOyCbSAoeXwF9Fo8k

Os Fundamentos da Fisica - Vol. 2.pdf (147.3 MB)
https://mega.co.nz/#!dwdRULJQ!OhgMjhIMv8Y_LQPRVbO0gUkrYm4at5TQPyDt62Jds2M

Os Fundamentos da Fisica - Vol. 3.pdf (133.6 MB)
https://mega.co.nz/#!NssGzB4b!K2ZrIF6itWEKP8kIyCejjGlfofUUsj-FUsi4iKcHB4w


Agora vou disponibilizar os livros Física Básica - Vol. Único (Nicolau e Toledo); Física Fundamental - Vol. Único (Bonjorno e Clinton). Esses livros são mais concisos, todavia superam qualquer apostila ou sistema de ensino. É para quem quer tirar uma dúvida, ou um aprendizado mais rápido. São ótimos livros.

Física Básica.pdf (104.6 MB)
https://mega.co.nz/#!JsUCnJQC!YQovqQH1o1JDKvIWmE6dLg3XOnRd0pEbfmYfNusjtEc

Física Fundamental.pdf (303.5 MB)
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COMO FUNCIONA UM MICRO-ONDAS?


Como Funciona um Microndas?

O Micro-ondas por dentro


Uma tecnologia disponível hoje em muitas casas, o forno de micro-ondas foi uma descoberta quase acidental de um pesquisador que desenvolvia pesquisas com um magnetron, um dispositivo eletrônico que gera micro-ondas a partir de energia elétrica: uma barra de chocolate, esquecida sobre uma bancada, derreteu quase imediatamente quando exposta à radiação das micro-ondas.
As micro-ondas já eram utilizadas na Segunda Guerra Mundial em radares, usados para detectar frotas inimigas invasoras, pelo fato de refletirem facilmente em superfícies metálicas

O primeiro forno de micro-ondas a chegar ao mercado norte-americano, em 1947, media quase 1,70 m de altura, pesava cerca de 380 kg e custava em torno de 5.000 dólares. O magnetron, peça-chave do aparelho, era resfriado com água que circulava por tubos de chumbo.


O MICRO-ONDAS Funciona assim: o alimento é bombardeado por micro-ondas de alta frequência, que são absorvidas pelas moléculas de água e de algumas outras substâncias (como certos tipos de gorduras e açúcares). Quando recebem essa energia, elas começam a vibrar intensamente, atingindo outras moléculas e gerando calor. Como as moléculas que esquentam nem sempre estão distribuídas de forma igual pelo alimento, dificilmente ele esquenta por inteiro e de modo uniforme.
Se você enrolar a comida em papel alumínio, vai dificultar o aquecimento, porque o metal protege as moléculas das micro-ondas. [Life's Little Mysteries]

Maiores Detalhes do Funcionamento do Forno Microndas

Para entender como um forno de micro-ondas pode cozinhar ou descongelar um alimento, devemos lembrar que a molécula de água é polarizada, ou seja, possui uma região eletrizada negativamente e outra região eletrizada positivamente. A água apresenta esse comportamento devido à disposição dos átomos que constituem sua molécula; o átomo de oxigênio, devido à sua maior eletronegatividade, tende a atrair elétrons dos átomos de hidrogênio. O modelo mostrado a seguir retrata a polarização da molécula de água e sua representação simplificada.




No gelo, as moléculas de água estão arranjadas em um padrão bastante organizado, com orientação e posições fixas. Mas, na água líquida, elas estão orientadas em um padrão aleatório, regido apenas pela tendência da molécula de água de formar pontes de hidrogênio. O diagrama a seguir mostra a disposição aleatória das moléculas de água líquida.



Se a água for colocada na presença de um campo elétrico intenso, suas moléculas tendem a girar e se alinhar com o campo. Isso ocorre porque, na situação em que o arranjo molecular é aleatório, as moléculas de água possuem uma certa energia potencial eletrostática, e a tendência natural, quando na presença do campo elétrico, é buscar uma situação de energia potencial mínima. O esquema a seguir mostra a orientação das moléculas de água quando na presença de um campo elétrico.


Quando gira devido à presença do campo elétrico, a molécula de água atrita com outras e converte parte de sua energia potencial eletrostática em energia térmica, ou seja, na presença de um campo elétrico, as moléculas de água passam a apresentar um "grau de agitação" maior. Em outras palavras, a temperatura da água aumenta.

Na câmara de cozimento de um forno de micro-ondas, a flutuação do campo elétrico é adequada para o aquecimento da água. Esse tipo de forno utiliza micro-ondas com frequência de 2,45 CHz ou 2,45 • IO9 Hz para alterar a orientação das moléculas de água bilhões de vezes a cada segundo. Essa foi a frequência escolhida porque ela não é usada em comunicações e também porque dá às moléculas de água o tempo necessário para completar uma rotação antes de inverter novamente sua orientação.

Isso explica por que apenas os alimentos contendo água, açúcares ou gorduras — ou outras moléculas polares — se aquecem no interior do forno; as moléculas polares absorvem a energia das micro-ondas e a convertem em energia térmica. Porcelana, vidro comum e plásticos não contêm moléculas de água na sua estrutura e, por isso, mesmo com o forno em funcionamento, não se aquecem pelo processo descrito. Já os recipientes metálicos não devem ser usados porque podem refletir as micro-ondas.

No final da página veja o video:  Como Funciona Um Micro-ondas  

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